quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A FAMÍLIA DO PATRIARCA MATHIAS HARTMANN


O primeiro casal de referência é Mathias Hartmann (Lütz, Alemanha, 29.10.1797 - 07.07.1875, Tupandi, RS, Brasil), casado com Maria Christina Hammes (Lütz, 22.11.1792 - 05.03.1843).

O casamento de Mathias Hartmann com Maria Christina Hammes foi em 01.02.1821, em Lütz.

Os pais de Mathias chamavam-se Johann Hartmann e Margaretha Haag, residentes em Lütz.

Os pais de Maria Christina eram Johann Hammes e Marie Gertruda Kaleborn, residentes em Beulich, localidade não muito distante de Lütz.

Os filhos de Mathias Hartmann e de Maria Christina Hammes, pela ordem cronológica de nascimento, foram:

1) Johann, nascido em 17.05.1821, casou-se no Brasil com Anna Schwab, tendo oito filhos, morando em São José do Hortêncio.

2) Mathias (filho), nascido em 19.01.1823. Casou-se com Elizabetha Wolf. Casou-se pela segunda vez com Magdalena Riffel. 

3) Peter, nascido em 07.12.1824, casou-se com Elizabeth Schmitz, tendo seis filhos, faleceu em 08.07.1906 e foi sepultado em Bom Princípio.

4) Jakob, nascido aos 17.09.1827, casou-se em 21.11.1852 em Três Forquilhas com Maria Eva Henze, tendo três filhos. Casou-se segunda vez em 30.07.1860 em São José do Hortêncio com Maria Schneider e teve mais dois filhos.

5) Josef, nascido aos 08.03.1830, casou-se com Elisabeth Wille, tendo seis filhos.

6) Anna Maria, nascida aos 02.11.1832 e falecida aos 13.11.1832.

7) Philipp, nascido aos 13.01.1834.

8) Friedrich Wilhelm, nascido aos 23.07.1837, casou-se com Anna Catharina Weber, em 15.06.1864, em São José do Hortêncio (cf. Lv. 02, Fl.03v.), tendo treze filhos, faleceu em 18.10.1911, em Cafundó, Montenegro, atual Santos Reis; ela era filha de Jorge Weber e Catarina Royer, nascida aos 07.06.1844 em Luxemburgo e falecida aos 03.08.1926 em Montenegro, Santos Reis.

Todos os oito filhos nasceram na Alemanha (Prússia). Emigraram com seu pai ao Brasil, inicialmente, seis deles, em 1846. Mais tarde veio atrás o sétimo, o Mathias (filho), em 18.09.1860. Este havia ficado na terra natal, pois tinha profissão, era tanoeiro. 

Consta ainda que um dos acima citados ou seu filho foi preso injustamente, certa ocasião, em São Borja, em 1862, tendo o Consulado da Prússia intercedido pela sua libertação junto à Província.

Mas antes disso, ainda na Prússia, antes da emigração para o Brasil, após um período de más colheitas, provavelmente já tendo vendido a propriedade que possuíam, após a morte da matriarca Maria Christina, motivados pelas promessas do imperador do Brasil, Dom Pedro II, que desejava povoar o Rio Grande do Sul, garantir a posse do território e defendê-lo de eventuais invasões, o senhor Mathias, já com 49 anos de idade, juntamente com seus sete filhos homens, resolveu emigrar, na esperança de melhorar a vida para todos.

Não sabemos quantos meses levaram na viagem de vinda, mas chegaram a São Leopoldo, passando pelo Rio de Janeiro, aos 15 de novembro de 1846, no navio Dom Pedro II. Pelo que consta, o filho Mathias não veio nessa viagem, mas apenas mais tarde, pois ficou trabalhando na terra natal como tanoeiro, vindo a juntar-se aos irmãos emigrados apenas em 18 de setembro de 1860.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

ASSUNTOS TRATADOS NESTE BLOG

Cerro Largo, Rio Grande do Sul, Brasil,
aos 16 de novembro de 2006,
data dos 160 anos da chegada dos primeiros.

Autor deste trabalho:  Darci José Hartmann.


 
 Abaixo: Os rios Mosela e Reno, limites do Hunsrück, região da Alemanha, de onde emigraram os nossos ancestrais Hartmann para o Brasil, em 1846.

Observação: Para apreciar ou visualizar em tamanho maior as fotos e documentos deste blog, basta clicar sobre elas.


*************CONTEÚDOS:
A família do patriarca Mathias Hartmann
A região do Hunsrück
Sobre a língua dos imigrantes alemães no Brasil
Como se vestiam os nossos antepassados
Lütz - a localidade e a casa de Mathias Hartmann
Breve contexto histórico da imigração alemã no Brasil
Certidão de casamento de Mathias Hartmann e Maria Christina Hammes
Certidão de nascimento de Johann Hartmann
Certidão de nascimento de Mathias Hartmann (filho)
Certidão de nascimento de Peter Hartmann
Certidão de nascimento de Jacob Hartmann
Certidão de nascimento de Anna Maria Hartmann
Certidão de nascimento de Friedrich Wilhelm Hartmann
Joseph Hartmann - Nota de falecimento e agradecimento
Atestado de boa conduta para fins da emigração Atestados outros da emigração
História da origem e fixação dos nomes de família e do sobrenome Hartmann
O brasão da família Hartmann
A simbologia do brasão
Brasão II da família Hartmann
Certificado de chegada ao Brasil
Certidão de chegada ao Brasil
Mathias Hartmann - Sepultura e primeira casa de Mathias Hartmann
Friedrich Wilhelm Hartmann - Dados complementares
Jakob Hartmann - Dados complementares
Johann Hartmann - Dados complementares
Peter Hartmann - Dados complementares
Mathias Hartmann(filho)- Dados complementares
Saiba mais Hartmann em outros blogs...


quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ALEMANHA - REGIÃO DO HUNSRÜCK


--------------------Paisagem típica do Hunsrück (foto acima) e no vale, ao centro, Lütz.
A REGIÃO DO HUNSRÜCK
O Hunsrück é uma região que se localiza no centro da Alemanha, limitada geograficamente por quatro rios: Mosela, Nahe, Reno e Saar. Juntos, esses rios formam um território quadrado (Viereck), ainda intocado, de matas e campinas em meio a uma bela paisagem semi-montanhosa. Lindos e tranquilos cumes apontam acima de vales estreitos e escarpas íngremes, ocultando pequenas cidades e pacatos povoados, habitados por alegres cultivadores de vinho. É hoje uma região turística, com balneários, hotéis, locais de recuperação da saúde e atrações de lazer.
O Hunsrück é o antigo reino do legendário Schinderhannes, uma espécie de chefe de bandidos, cujo território se tornou apropriado para passeios, esportes e vida ao ar livre.
Inúmeros são os monumentos históricos, avistados tanto nas cidades como no interior. Prédios antigos e castelos fantásticos completam o rico cenário, hoje facilmente acessível pelas ótimas rodovias que cortam todo o território, composto de oito municípios de dois Estados da Alemanha atual.
Enfim, essa lindíssima região é menos populosa do que outras áreas daquele país. É pontilhada, sim, de pequenos lugarejos, habitada por gente simples com ares de interior e que vive da agricultura e do turismo.
Ainda é interessante observar como a língua alemã, o "Plattdeutsch", como muitos dos descendentes dos primeiros imigrantes ainda falam até hoje no Brasil, é a mesma língua popular que encontramos entre os falantes de lá, naturalmente com algumas diferenças poucas, devido aos espaços e tempos diversos que nos separam.
SOBRE A LÍNGUA DOS IMIGRANTES ALEMÃES NO BRASIL
Na Alemanha (país que começou a existir somente em 1871, formado pela união de diversos Estados menores que, por sua vez, eram oriundos dos antigos reinos, principados, ducados, etc., cada um pertencente a uma tribo ou união de tribos germânicas, desde a mais remota antiguidade), falam-se vários dialetos germânicos. Cada uma das antigas tribos originais tinha o seu dialeto próprio, e pode-se dizer que isso se mantém até hoje, notando-se que muitos alemães são bilíngues, falando em casa o dialeto da sua vizinhança ou região, mais o dialeto adotado como oficial, o Hochdeutsch (este "Hoch" não tem a ver com "alto" de qualidade ou classe alta e, sim, alto das regiões mais altas do sul da Alemanha, donde se originou), que há muito tempo tem gramática padronizada (de uns tempos para cá, outros dialetos locais, devido a esforços de idealistas, também passaram a ter escrita mais ou menos padronizada, mas não são usados em documentos oficiais) e é usado nos estudos, na vida profissional, nos documentos, na imprensa. 
Para o Brasil, predominou a vinda de emigrantes do Hunsrück ("Huns" significa "dos Hunos", o povo mongol, chefiado por Átila, que invadiu a Europa na antiguidade, fixando-se no Hunsrück - ou Hunspuckel - um pequeno contingente), mais para o sul do Rio Reno, que falavam e ainda falam informalmente o "hunsriker dáitsch" (o ü é "i", o ö é "é", o ói é "ái", entre outras variações na pronúncia, na gramática e no vocabulário), do Norte, mais perto do Mar do Norte e da Pomerânia, a nordeste, junto ao Mar Báltico, incluindo territórios antes dentro do que hoje é Polônia. Nesses territórios do norte, falava-se (e ainda se fala) o plattdütsch ("platt" significando as planícies do norte, sem conotações qualitativas e sim geográficas). Portanto, pode-se dizer que "plattdáitsch" é um erro que se criou no Brasil, já que "platt" se refere ao Norte e "dáitsch" ao Sul. Devido à distância geográfica e outros fatores, o "dütsch" e o "d/táitsch" são praticamente ininteligíveis mutuamente. Exemplos: "Eu vou para casa." Hochdeutsch: "Ich gehe nach Hause". Plattdütsch: "Ik go héim". Em Hunsriker: "Ich geh/n Hém". (Extraído do Grupo Descendentes de Alemães BR Lincoln Höltz 2021)
Vista do rio Reno, região central da Alemanha, importante via fluvial para o transporte de cargas e turismo. O rio Reno é famoso e símbolo da Alemanha, cantado em prosa e verso, muito disputado no passado, motivo de muitas guerras. Grande parte das encostas é tomada pela plantação de parreiras, cujas uvas produzem um vinho fino, como o famoso Riesling.

O penhasco da foto acima chama-se Loreley. É uma curva abrupta do rio Reno. A história conta que, no passado, lá no alto sentava-se uma moça muito linda. Então os marinheiros que passavam lá embaixo pelo rio se distraíam, olhando para a senhorita lá do alto, que penteava seus cabelos loiros e longos, de modo que, por falta de atenção dos marinheiros, o navio acabava afundando. Lenda também cantada em prosa e verso.
COMO SE VESTIAM OS NOSSOS ANTEPASSADOS

Difícil de saber exatamente sobre a roupa diária das pessoas do interior, mas, ao redor do ano de 1800, no Hunsrück, as moças usavam aventais e peitorais brancos e pequenas toucas. As senhoras, em dia de festa, vestiam aventais e chales pretos e uma touca especial. Os homens ostentavam um grande chapéu engomado, que também servia de protetor contra a neblina e pedia medir até 60 centímetros. No passeio ou na dança, os rapazes trajavam um boné de pele de marta ou de tourão, o qual vinha revestido com fios dourados ou prateados. As cores ou outros detalhes variavam de acordo com cada localidade.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

LÜTZ - A LOCALIDADE E A CASA DE MATHIAS HARTMANN

---------------------Lütz, localidade de onde saiu Mathias Hartmann, em 1846 (foto de 1980).
LÜTZ - O PITORESCO BERÇO DAS NOSSAS ORIGENS
Lütz é um pequeno povoado, localizado na região do Hunsrück, no vale chamado Lützbachtal, de onde, por motivos de pobreza e necessidade premente de sobrevivência, emigraram os nossos ancestrais da família Hartmann, em 1846.
Está encravado num pequeno vale, circundado de pinheirais, próximo ao rio Mosela, entre as cidades de Koblenz e Trier. O riacho Lützbach corta o povoado e desemboca logo depois naquele rio maior, defronte à localidade de Müden. Quem vem de longe pela estrada, descendo o morro, avista a linda igrejinha e as poucas casas, dispostas desordenadamente como outrora, mas muito bem conservadas para a permanente atração dos turistas. Uma rodovia asfaltada acompanha o mesmo ribeirão, cheio de pequenos peixes, cortando o vale, rodeado de colinas rochosas e de florestas - uma pequena Suíça (Lützer Schweiz). Antigamente Lütz era um centro de mineração de pedra ardósia, muito utilizada na construção de casas, inclusive os telhados.
Lütz já foi bem movimentado em outros anos do século XX, frequentado por pessoas que vinham de toda parte para as casas de hidromassagem, piscinas, hotéis e ambientes esportivos. 
Hoje (2015) a vila é apenas um lugar de turismo interiorano, onde as pessoas vão respirar ar puro, fazer trilhas no mato, aproveitar algumas formas de lazer, oferecidas pelos hotéis do lugar, inclusive com encontros de motoqueiros e ciclistas. Entretanto, o movimento do passado não existe mais e a localidade é bastante calma.
Então, ali morou Mathias Hartmann com sua família, antes de virem para o Brasil.
 Lütz, do alto do morro (foto de 2015)
 Lütz,  rua principal, Moseltrasse (foto de 2015)
Igreja católica de Lütz (a única, foto de 2015)
 Foto mais antiga da casa que teria sido de Mathias Hartmann, em Lütz.

A mesma casa (a branca) continua lá, em Lütz, como sendo a casa onde Mathias Hartmann morou (sic), antes de vir ao Brasil, em 1846. (Foto de 2015. À frente, os turistas são dois parentes, descendentes de Wilma Hartmann e Fredolino Ames).
Pelos documentos encontrados, Mathias Hartmann era agricultor, como também os seus filhos, mais tarde diaristas. Emigraram em 1846. Um deles, o filho Mathias, era tanoeiro. Este veio ao Brasil somente mais tarde. Consta também que eles moraram em dois endereços, ou seja, Hauptstrasse ou Dorfstrasse, nº 4 e/ou nº 12. 
Atualmente a referida rua, provavelmente a única da localidade na época de 1846, chama-se Moseltrasse. 
Foto de Lütz (de 2021). Distrito de Cochem-Zell. Município de Treis-Karden. Estado da Renânia-Palatinado. Próximo ao Rio Mosela. Região conhecida como Hunsrück.
Foto acima - teria sido a casa onde primeiramente morou Mathias Hartmann no Brasil

BREVE CONTEXTO HISTÓRICO DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO BRASIL
Para substituir a força escrava do negro, desenvolver a agricultura e garantir a ocupação do território, o reinado brasileiro recrutou imigrantes alemães, a partir de 1824. No Rio Grande do Sul, ao aportarem, foram mandados para o vale do rio dos Sinos, região agreste, na época, donde se encaminharam para as matas que foram derrubadas para a lavoura, fazendo surgir pequenos povoados, divididos em propriedades.
A imigração começou, na verdade, com a regência do Príncipe Dom João, mais tarde Dom João VI. Em 1822, Dom Pedro I prosseguiu no recrutamento através do major Jorge Antônio von Schäffer. Com a abertura dos portos e a lei de 25.11.1808, era permitida a concessão de terras aos estrangeiros. Os interessados recebiam 50 hectares de terra com vacas, bois e cavalos, ajuda financeira por dois anos, isenção de impostos pelos primeiros dez anos, liberação do serviço militar, nacionalidade imediata e liberdade de culto. O colono deveria ser católico e tinha direito a um lote de terra, animais, sementes e víveres, além de um auxílio financeiro de 160 réis por dia, no primeiro ano, e metade dessa importância no segundo ano.
Nessa primeira fase, de 1808 a 1850, houve um grande volume de imigração. Saliente-se, todavia, que em 1850 aconteceu uma parada por suspensão desses auxílios, também por causa das lutas internas, sobretudo a Guerra dos Farrapos, justamente na área para onde a maioria das levas imigratórias estavam se encaminhando. No entanto, em 1846, recomeça o fluxo imigratório. Foi nesse ano que chegou a família de nosso ancestral Mathias Hartmann.
Até 1830, cinco mil imigrantes alemães tinham chegado ao Rio Grande do Sul. Entre eles também vieram muitos elementos desordeiros, ladrões e bandidos, em minoria, é claro, expurgados do seu país de origem. Muitos desses últimos foram despachados para a zona das Missões, e outros integraram o exército imperial na Guerra Cisplatina. Em 1825, o Rio Grande do Sul tinha uma população estimada em 150 mil habitantes. As guerras e revoluções prejudicaram o desenvolvimento econômico do Estado: a Revolução Farroupilha (1835-1845), a Guerra do Paraguai (1865), a Revolução Federalista (1893), a Revolução de 1923 e a Revolução de 1930.
Depois de São Leopoldo, por intermédio do governo da província e de particulares, fundaram-se as colônias de Mundo Novo-Taquara (1847), Padre Eterno, Sapiranga e Picada Verão (1850), no vale do rio dos Sinos. No vale do rio Caí surgiram Bom Princípio (1846), Caí (1848), Montenegro (1857) e Nova Petrópolis (1858). Na bacia do Jacuí foram fundadas: Estrela (1853), Lajeado (1853), Teutônia (1868), Monte Alverne, em Santa Cruz (1849), Santo Ângelo-Agudo, perto de Cachoeira (1855). Mais tarde, as colônias alemãs se espalharam por outros recantos do Rio Grande do Sul, como: Ijuí (1890), Sobradinho (1901), Cerro Azul (hoje Cerro Largo, em 1902), Erechim (1908) e outros mais.
No final do século 19, a emigração europeia para o Brasil já perdia a sua força. Internamente, os imigrantes europeus buscavam novas oportunidades de terras mais baratas. Além disso, as famílias já eram grandes e os filhos necessitavam de novos espaços para se estabelecerem na agricultura. Foi assim que surgiu, entre outras, a Colônia Serro Azul (hoje Cerro Largo, na Região das Missões, noroeste do Rio Grande do Sul), sob o comando do padre jesuíta Maximiliano von Lassberg. Essa pequena localidade foi o berço de muitas vocações sacerdotais e religiosas, além do florescimento de belas comunidades, também chamadas de Linhas. 

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CERTIDÃO DE CASAMENTO DE MATHIAS HARTMANN E MARIA CHRISTINA HAMMES

CERTIDÃO DE CASAMENTO DE MATHIAS HARTMANN E MARIA CHRISTINA HAMMES (Leitura completa da escrita alemã do documento acima):

Lütz. N. 2. Drei Anlagen. Im Jahre achtzehn hundert ein und zwanzig den ersten Februar Morgens acht Uhr vor uns Bürgermeister Beamten des Civilstandes der Gemeinde Lütz Bürgermeisterei Treis Kreis Cochem Regierungsbezirk Coblenz Grosherzogstum Niederrhein erschienen Mathias Hartmann Ackersmann in Lütz wohnend, daselbst geboren laut auf hiesiger Bürgermeisterei deponierten Taufbuche am neun und zwanzigsten October siebzehn hundert neunzig sieben, ledigen Standes, minderjährigen Sohn des in Lütz wohnenden Ortsmannes Johann Hartmann und dessen daselbst laut denen dafür deponierten SterRegistern am achten July achtzehn hundert neunzehn verlebten Ehefrau Margaretha Haag. Und Maria Christina Hammes Dienstmagd in Lütz, geboren in Beulich laut Auszug aus dortigem Taufbuche am zwei und zwanzigsten November siebzehn hundert zwei und neunzig, ledigen Standes, grosjährige Tochter des in Beulich wohnenden Ackerers Johann Hammes und dessen daselbst laut Auszug aus den dortigen CivilRegistern am achten August achtzehn hundert neun verlebten Ehefrau Maria Gertruda Kabbarn. Beide Brautleute foderten uns auf ihre vorhabende Verbund am siebenten und vierzehnten und laut Zeugnis durch den Herrn Bürgermeister von Obergondershausen am vierzehnten und einundzwanzigsten vorigen Monats verkündete Verbindung gemacht worden die anwesenden Väter der Brautleute...................dieselbe zu willige erklärten, haben wir der Einladung Jenige geleistet, die erwähnten Anlagen und das Capitel II des Titels von dem Eheband dem CivilGezetz beide vorlesen, und darauf den Bräutigam und die Braut gefragt, ob sie gesonnen seien sich als Mann und Frau zu ehelichen. Als jedes derselben einseln und bestimmt hierauf bejahend antwortete erklärten wir im Namen des Gesetzes dass Mathias Hartmann und Maria Christina Hammes durch das Band der Ehe verbunden seien. ..........

diese Urkunde errichteten in Beisein von Anton Kaufmann..........., zwanzig sechs Jahre alt, Jacob Greister......... vierzig fünf Jahre alt, Johann Peterberger zwanzig acht Jahre alt, Schieferdecker, alle in Treis wohnend und Jacob Kirst.......... von Lütz zwanzig drei Jahre alt, alle bekannten der Brautleute und haben dieselben mit dem Bräutigam und den Vätern der Brautleute nach Vorlesung und nachdem die Braut erklärt hatte nicht schreiben zu können mit uns unterschrieben. - Mathias Hartmann. Johann Hartmann. Johann Hammes. Jacob Greister. Johan Peterberger. Anton Kaufmann. Jakob Kirst. Nikolaus Reis.

CERTIDÃO DE CASAMENTO DE MATHIAS HARTMANN E MARIA CHRISTINA HAMMES (tradução do doc. alemão):

Lütz. Nº 2. Três cópias. No ano de mil oitocentos e vinte e um, dia primeiro de fevereiro, de manhã às oito horas, diante de nós, prefeito, funcionários do Registro Civil da Comunidade de Lütz, Prefeitura de Treis, Comarca de Cochem, Departamento Governamental de Coblenz, Grão-ducado de Niederrhein, compareceram Mathias Hartmann, lavrador, morador de Lütz, ali nascido, conforme Livro de Batismos, em poder dessa Prefeitura, aos vinte e nove de outubro de mil setecentos e noventa e sete, solteiro, filho menor do morador de Lütz, Johann Hartmann e de sua falecida esposa Margaretha Haag, conforme registro de óbito de oito de julho de mil oitocentos e dezenove, e Maria Christina Hammes, empregada doméstica em Lütz, nascida em Beulich, conforme certidão de lá extraída do Livro de Batismo, aos vinte e dois de novembro de mil setecentos e noventa e dois, solteira, filha maior de Johann Hammes, agricultor, residente em Beulich e de sua falecida esposa, Marie Gertruda Kabbarn, conforme certidão de lá daquele Registro Civil de oito de agosto de mil oitocentos e nove. Os noivos pediram-nos que seu compromisso, realizado aos sete e quatorze, conforme certidão do Senhor Prefeito de Obergondershausen, que sua união publicada em quatorze e vinte e um do mês anterior fosse confirmada. Como nenhum impedimento fora oposto a esse noivado, e os pais dos noivos presentes........ os declarassem de boa vontade, nós convidamos os dois e lhes lemos os termos e o Capítulo II do Título do Livro de Casamentos do Registro Civil, e sobre isso perguntamos ao noivo e à noiva, se estavam dispostos a se unirem como homem e mulher. Como cada qual consentisse individual e categoricamente, declaramos, em nome da lei, que Mathias Hartmann e Maria Christina Hammes estavam ligados pela união do matrimônio....... estes registros foram feitos na presença de Anton Kaufmann........ vinte e seis anos de idade, Jacob Greister.......... quarenta e cinco anos de idade, Johann Peterberger, vinte e oito anos de idade, especialista em telhados, todos residentes em Treis e Jacob Kirst........ e Lütz, vinte e três anos de idade, todos conhecidos dos noivos, que juntamente com o noivo e os pais dos noivos, após a leitura do termo e depois de a noiva ter declarado não saber escrever, assinaram conosco. - Mathias Hartmann. Johann Hartmann. Johann Hammes. Jacob Greister. Johann Peterberger. Anton Kaufmann. Jakob Kirst. Nikolaus Reis.

domingo, 13 de dezembro de 2009

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE JOHANN HARTMANN

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE JOHANN HARTMANN (Leitura da escrita alemã do doc. acima:

Gewöhnlicher Stempel - Lütz - n. 81. Im Jahre achtzehn hundert ein und zwanzig den siebzehnten May Morgens elf Unr vor uns Bürgermeister Beamten des Civilstandes der Gemeinde Lütz, Bürgermeisterei Treis Cochem Regierungs-Bezirk Coblenz Grosherzogstum Niederrhein erschien Mathias Hartmann, drei und zwanzig Jahre alt, Ackerer in Lütz erklärend ihm sein Heute Morgen neun Uhr von seiner Frau Christina Hames ein Kind männlichen Geschlechts geboren worden den ersten Vornamen Johann geben. Diese Erklärung geschah im Beisein von Paul Tullius vierzig vier Jahre alt, Taglöhner in Lütz und Johans Janberg........ in Sammern vier und zwanzig Jahre alt, welche selbst die Akten nach Vorlesung mit mir unterschrieben. Mathias Hartmann. Paul Tullius. Johans Janberg. Nikolaus Reis.

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE JOHANN HARTMANN (Traduação do doc. alemão):

Carimbo simples. Lütz. nº 81. No ano de mil oitocentos e vinte e um, aos dezessete de maio, de manhã, às onze horas, diante de nós, Prefeito, funcionários do Cartório Civil da Comunidade de Lütz, Prefeitura de Treis, Comarca de Cochem, Departamento Governamental de Coblenz, Grão-ducado de Niederrhein, compareceu Mathias Hartmann, vinte e três anos de idade, lavrador, e declarou lhe haver nascido, hoje de manhã, às nove horas, de sua mulher, Christina Hammes, um filho do sexo masculino, e que lhe dará o nome de Johann. Esta declaração aconteceu na presença de Paul Tullius, quarenta e quatro anos de idade, diarista em Lütz e Johans Janberg........ de Sammern, vinte e quatro anos de idade, os quais, eles próprios comigo assinaram o termo, após feita a leitura. Mathias Hartmann. Paul Tullius. Johans Janberg. Nikolaus Reis.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE MATHIAS HARTMANN (FILHO)

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE MATHIAS HARTMANN (FILHO) (Leitura da escrita alemã do doc. acima):

Lütz. N. 11. Im Jahre achtzehn hundert zwanzig drei den zwanzigsten Januar um dia Mittagsstunde vor uns Bürgermeister Beamten des Zivilstandes der Gemeinde Luetz Bürgermeisterei Treis Kreis Cochem Regierungsbezirk Coblenz Grosherzogstum Niederrhein erschien Mathias Hartmann Taglöhner in Lütz zwanzig sechs Jahre alt, erklärend ihm sein Heute Morgen acht Uhr von seiner Frau Christina Hammes ein Kind männlichen Geschlechts geboren worden dem ersten Vornamen Mathias geben. Diese Erklärung geschah in Beisein von Paul Tulhus Taglöhner in Lütz vierzig sechs Jahre alt, und Philipp Klein........ in Treis ein und vierzig Jahre alt, welche selbst dem......... Akten nach Vorlesung mit uns unterschrieben. Mathias Hartmann. Philipp Klein. Paul Tulhus. Nikolaus Reis.

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE MATHIAS HARTMANN (FILHO) (Tradução do doc. escrito em alemão):

Lütz. Nº 11. No ano de mil oitocentos e vinte e três, aos vinte de janeiro, pela hora do meio dia, diante de nós, Prefeito, funcionários do Cartório Civil da Comunidade de Luetz, Prefeitura Treis, Comarca Cochem, Departamento Governamental de Coblenz, Grão-ducado de Niederrhein, compareceu Mathias Hartmann, diarista em Lütz, vinte e seis anos de idade, declarando lhe haver nascido hoje de manhã às oito horas, de sua mulher Christina Hammes, uma criança do sexo masculino e que lhe dará o nome da Mathias. Esta declaração deu-se na presença de Paul Tulhus, diarista em Lütz, quarenta e seis anos de idade, e Philipp Klein......... de Treis, quarenta e um anos de idade, os quais, eles mesmos, conosco assinaram este termo, após leitura. Mathias Hartmann. Philipp Klein. Paul Tulhus. Nikolaus Reis.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE PETER HARTMANN

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE PETER HARTMANN (Leitura da escrita alemã do doc. acima):

Luetz - 182 - Im Jahre achtzehn hundert zwanzig vier am achten December Morgens neun Uhr vor Bürgermeister Beamten des Civilstandes der Gemeide Luetz Bürgermeisterei Treis Kreis Cochem Regierungsbezirk Coblens Grosherzogstum Niederrhein erschien Mathias Hartmann zwanzig acht Jahre alt, Ackerer in Lütz wohnhaft erklärend ihm sein daselbst gestern Abend sechs Uhr von seiner Frau Maria Christina Hames ein Kind männlichen Geschlechts geboren worden denen den Vornamen Peter gebe. Diese Erklärung geschah in Beisein von Nicolas Kirst fünfzig drei Jahre alt, und Anton Schwaab vierzig drei Jahre alt, beide Ackerer in Lütz wohnhaft, und haben nach Vorlesung der Akten und die Zeugen mit uns unterschrieben. Mathias Hartmann. Nicolas Kirst. Anton Schwaab. Nicolaus Reis.

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE PETER HARTMANN (Tradução do doc. escrito em alemão):

Luetz - 182 - No ano de mil oitocentos e vinte e quatro, aos oito de dezembro, de manhã às nove horas, diante do Prefeito, funcionários do Cartório Civil da Comunidade de Luetz, Prefeitura Treis, Comarca de Cochem, Departamento Governamental de Coblens, Grão-ducado de Niederrhein, compareceu Mathias Hartmann, casado, vinte e oito anos de idade, lavrador, residente em Lütz, declarando lhe ter nascido, ontem à noite, às seis horas, de sua mulher, Maria Christina Hames, uma criança do sexo masculino, que receberá o nome de Peter. Esta declaração deu-se na presença de Nicolas Kirst, cinquenta e três anos de idade, e Anton Hammes, quarenta e três anos de idade, ambos agricultores e residentes em Lütz e conosco assinaram, após leitura, o pai e as testemunhas. Mathias Hartmann. Nicolas Kirst. Anton Hammes. Nicolaus Reis.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE JACOB HARTMANN

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE JACOB HARTMANN (Leitura da escrita alemã do doc. acima):

Nro. 161. Gemeinde Lütz. Kreis Cochem. Regierungs-Departement Coblenz. Im Jahre acht hundert sieben und zwanzig den achtzehnten des Monats September, Vormittags elf Uhr, erschien vor mir Nikolas Reis, Bürgermeister von Treis, Bemten des Personenstandes, Mathias Hartmann, dreissig Jahre alt, Standes Ackerer, wohnhaft zu Luetz, Regierungs-Departement Coblenz, welcher mir ein Kind männlichen Geschlechts vorzeigte, und mir erklärte, dass dies Kind den siebenzehnten des Monats September Jahres tausend acht hundert sieben und zwanzig, Abends acht Uhr geboren ist von ihm Erklärender und von Maria Christina Hammes, seiner Ehefrau, Standes ohne, wohnhaft zu Luetz, um Hause Nr. 12 und erklärte ferner diesem Kinde den Vornamen Jacob zu geben. Diese Vorzeigung und Erklärung haben Statt gehabt in Beisein des Joseph Serger, ein und dreissig Jahre alt, Standes Schieferdecker, wohnhaft zu Muensternaifels und des Theodor Bleser, sechzig Jahre alt, Stades Fuhrmann, wohnhaft zu Treis, und haben Vorbenannter erklärender Theil sowohl als die Zeugen nach ihnen geschehener Vorlesung, gegenwärtige Urkunde mit mir unterschrieben. Mathias Hartmann. Joseph Serger. Theodor Bleser. Nikolaus Reis.

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE JACOB HARTMANN (Tradução do doc. escrito em alemão):

Nº 161. Comunidade Lütz. Prefeitura de Treis. Departamento Governamental de Coblenz. No ano de mil oitocentos e vinte e sete, aos dezoito do mês de setembro, antes do meio dia, às onze horas, compareceu diante de mim, Nikolas Reis, Prefeito de Treis, funcionários do Cartório Civil, Mathias Hartmann, trinta anos de idade, profissão agricultor, residente em Luetz, Departamento Governamental de Coblenz, o qual me apresentou uma criança do sexo masculino e declarou que essa criança nascera aos dezessete de setembro do ano de mil oitocentos e vinte e sete, à noite, às oito horas, dele declarante e de Maria Christina Hammes, sua esposa, sem profissão, residente em Luetz, na casa nº 12, e além disso declarou dar a essa criança no nome de Jacob. Esta apresentação e declaração aconteceram na presença de Joseph Serger, trinta e um anos de idade, especialista em telhados, residente em Muensternaifels e de Theodor Bleser, sessenta anos de idade, profissão carroceiro, residente em Treis, e assinaram a parte antes nomeada bem como as testemunhas, após feita a leitura, estes termos. Mathias Hartmann. Joseph Serger. Theodor Bleser. Nikolaus Reis.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE ANNA MARIA HARTMANN

CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE ANNA MARIA HARTMANN (Leitura da escrita do doc. alemão acima):
Nro. 159. Gemeinde Lütz Kreis Cochem Regierungs-Departement Coblenz. Im Jahre tausend acht hundert zwei und dreissig den zweiten des Monats November Nachmittags zwei Uhr, erschien vor mir Nicolaus Reis Bürgermeister von Treis Beamten des Personenstandes, Mathias Hartmann, sechs und dreissig Jahre alt, Standes Taglöhner, wohnhaft zu Lütz Regierungs-Departement Coblenz, welcher mir ein Kind weiblichen Geschlechts vorzeigte, und mir erklärte, dass dies Kind den zweiten des Monats November, Jahres tausend acht hundert zwei und dreissig, Morgens fünf Uhr geboren ist von ihm Deklaranten und von Maria Christina Hames seiner Ehefrau, Standes Taglöhner wohnhaft zu Lütz in der Strasse, im Hause Nr. 12 und erklärte ferner deisem Kinde den Vornamen Anna Maria zu geben. Diese Vorzeigung und Erklärung haben Statt gehabt in Beisehn des Philipp Klein vier und fünfzig Jahre alt, Standes........ wohnhaft zu Lütz und des Franz Sebert Klaus sechs und dreissig Jahre alt, Standes......... wohnhaft zu Treis und haben vorbenannten erklärender Theil sowohl als den Zeugen nach ihnen geschehener Vorlesung gegenwärtige Urkunde mit mir unterschrieben. Mathias Hartmann. Philipp Klein. Franz Sebert Klaus. Nikolaus Reis.
CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE ANNA MARIA HARTMANN (Tradução do doc. escrito em alemão):
Nº 159. Comunidade de Lütz. Comarca de Cochem. Departamento Governamental de Coblenz. No ano de mil oitocentos e trinta e dois, aos dois do mês de novembro, à tarde, às duas horas, compareceu diante de mim, Nicolaus Reis, Prefeito de Treis, funcionários do Registro Civil, Mathias Hartmann, trinta e seis anos de idade, profissão diarista, residente em Lütz, Departamento Governamental de Coblenz, o qual me apresentou uma criança do sexo feminino e declarou-me que essa criança nascera aos dois de novembro do ano de mil oitocentos e trinta e dois, de manhã às cinco horas, dele declarante e de Maria Christina Hames, sua esposa, profissão diarista, residente em Lütz, na rua......, na casa nº 12, e declarou que daria a essa criança o nome de Anna Maria. Esta apresentação e declaração aconteceram na presença de Philipp Klein, cinquenta e quatro anos de idade, profissão......, residente em Lütz, e de Franz Sebert Klaus, trinta e seis anos de idade, profissão........, residentes em Treis e assinaram a parte antes declarante bem como as testemunhas, após leitura, este termo. Mathias Hartmann. Philipp Klein. Franz Sebert Klaus. Nikolaus Reis.